Gato e coruja
trocam insultos
sob a janela…
BRASÍLIA
01 quinta-feira dez 2016
Posted Uncategorized
in01 quinta-feira dez 2016
Posted Uncategorized
inGato e coruja
trocam insultos
sob a janela…
01 quinta-feira set 2016
Posted Uncategorized
inTransformamos a cama de solteiro, dentro da escuridão, em um latifúndio de prazer e desejo. Saímos marcados na pele e na alma. Nossos gostos na boca e cheiros mesclados. Éramos um.
11 quinta-feira ago 2016
Posted Uncategorized
inOuvindo Ella Fitzgerald e Oscar Peterson a química era perfeita. Bastava um olhar e se entendiam. A noite perfeita apenas começava e prometia ser inesquecível.
04 quinta-feira ago 2016
Posted Uncategorized
inA vida retornou ao sistema circulatório. Era pensar na mão clara e de unhas bem-feitas colada ao meu peito peludo e no beijo caprichado e longo para o sangue correr pelas artérias e veias como rio tormentoso…
13 quarta-feira jul 2016
Posted Uncategorized
inEra um verde profundo, como as águas de Bali que sempre sonhou conhecer. Quis mergulhar e nunca mais sair. E que esta sensação se tornasse eterna.
10 sexta-feira jun 2016
Posted Uncategorized
inEla me prometia a aurora e a luz do sol,
mas sou um ser das sombras que se alimenta da lua negra.
20 sábado fev 2016
Posted Uncategorized
inMergulhou em um mar de maldições e maledicências, chegou perto da autodestruição, mas retornou ao colo de Ísis, suja e machucada. Ultrapassou o mangue enlameado, encontrou água limpa, ficou desnuda e se purificou.
21 sábado nov 2015
Posted Uncategorized
inTrocamos saliva e sucos de nossos sexos na noite escura e gelada. Sentíamos o frio da pedra sob os corpos sedentos de prazer, como na música de Milton. Quando clareou, descobrimos que festejamos a vida sobre os despojos dos mortos. Ela se foi para o México e o cemitério, tão hospitaleiro e acolhedor, aquece minha memória.
10 quarta-feira jun 2015
Posted Uncategorized
inSempre teve a sensação de não pertencer a este mundo, nem a nenhum outro. Era o estranho, o indizível, o sem-noção. A indiferença não era sua amiga. Era um extraterrestre que conversava com corujas e uivava para a lua e que tinha um grande apreço pela solidão.
11 segunda-feira maio 2015
Posted Uncategorized
inEle tinha o controle das águas. Comandava chuvas, dominava as marés e separava cachoeiras. Sabia que quando deixasse a aparência humana se transformaria em um enorme dragão com a forma de rio e descansaria seu corpo gélido em uma montanha altiva ligando neves ao mar. Vivia solitário e as pessoas não imaginavam o grau de sua ligação com a humanidade e a natureza. Era segredo de alquimista, envolto em névoa de poeira repousada em livros velhos, bolachões raros, CDs de jazz e filmes clássicos.